Alunos das 7ª "A" e "B" enveredaram pela gastronomia. Explicamos melhor: no último dia 9, as duas turmas foram orientadas pela Profa. Cristina Barreto a criarem receitas com restos de alimentos que normalmente iriam para o lixo. O objetivo da atividade é fazer com que os alunos evitem o desperdício, pois muitos dos "restos" desprezados são mais ricos em nutrientes que a parte utilizada cotidianamente.
oi...vcs tem planta baixa,cortes efachadas da escola?
ResponderExcluirTentei fazer contato por outro caminho, mas não foi possível, então estou entrando por aqui mesmo, pelos comentários. Fui aluno dessa escola entre 1975 e 1979, e tenho dela as melhores lembranças. Não alcançei o tempo em que ela era de fato uma escola rural, pois no momento de minha infância e adolescência o bairro de Tejipió já se "des-ruralizava" e se tornava, como tantos outros bairros, em um subúrbio com cada vez mais densidade demográfica. Mas, no final da década de 1970 a escola ainda tinha umas hortas e uns belos pés de árvores frutíferas: jambo, manga e tamarindo (bem no centro do pátio. Fiz belas amizades; dei meus primeiros beijos; integrei a seleção de futebol; participei até de algumas brigas de rua, não obstante não ser muito do meu feitio.
ResponderExcluirHoje sou professor, e me valho muito, no meu trabalho, das experiências desenvolvidas nessa escola. Vejo como foi importante um diretor, cujo nome não lembro, ter tratado comigo de uma forma educada, civilizada e tolerante quando de minha insistência em não usar a farda escolar no turno noturno. Ele foi de uma habilidade e de uma amabilidade que me faz lembrá-lo como um sábio generoso, que hoje me inspira no trato com meus alunos. Gostaria muito de lembrar o seu nome, mas mesmo não lembrando rendo aqui minha homenagem a este Educador, assim mesmo, com A maiúsculo. E tudo isso se deu ainda no momento brasileiro de uma ditadura militar, momento no qual, as instituições estavam eivadas por uma visão hierárquica, rígida e de pouquíssimo (ou nenhum)diálogo.
Enfim, foram quatro anos de minha vida, mas quatro anos de um momento de fundação de um ser que estava sendo gestado. Hoje moro no Rio de janeiro, sou professor, músico e mestre em etno-musicologia (uma mistura de música com Antropologia). Estive no Recife no início de 2010, após quase 20 anos de ausência. Fui até a grade dessa escola, e como era noite não havia ninguém. Tirei algumas fotos e fiquei olhando pra aqule espaço onde tantas vezes perambulei, joguei bola e paquerei. Fiquei emocionado e as lágrimas vieram aos olhos.
É isso... fiquei muito contente em ver este blog, e ver a movimentação dos novos que aí estão. Parabéns a todos e tudo de bom!!